A Terapia do Adolescente
Marta Regina Cemin (*) – cpsico@terra.com.br
Fonte: site da UNAT-BR ( http://www.unat.com.br )
Inicialmente, o tema será desenvolvido enfocando os vários tipos de terapia possíveis para o adolescente. Serão comentadas: a terapia individual; a terapia familiar e a terapia de grupo. Também serão feitos comentários sobre as características peculiares do adolescente e como estas características manifestam-se no processo terapêutico.
O segundo momento terá como foco principal a terapia de grupo para adolescentes. Serão desenvolvidos os seguintes tópicos:
1.A formação do grupo de terapia – indicações, faixa etária, contra-indicações, tempo da sessão, freqüência semanal e contrato inicial;
2.Fases do processo terapêutico – das primeiras sessões até a etapa onde eles mesmos passam a ser construtores uns dos outros;
3.Técnicas utilizadas – técnicas que podem ser utilizadas, relacionadas à faixa etária do grupo;
4.A pessoa do terapeuta durante o processo – características indispensáveis para o trabalho – humor; flexibilidade; atualização e abertura para os questionamentos; saber colocar limites; deixar-se influenciar; gostar de jovens; ser criativo, coerente e vibrar com eles;
5.Momentos difíceis na terapia com jovens – circunstâncias em que pode ocorrer desagregação do grupo e cuidados que podem impedir esse processo;
6.Quando trabalhar em cooterapia;
7.Momento da alta – quando um adolescente pode ser liberado da terapia;
8.Comentários e considerações finais.
A Terapia do Adolescente
A adolescência é uma época ótima para iniciarmos um trabalho de psicoterapia. O adolescente vive uma fase de revisão de tudo que já aprendeu até então. As estruturas de personalidade ainda não estão completamente sedimentadas e, portanto, existe muita mobilidade – no sentido de criar novas alternativas. Nesta etapa tudo pode ser modificado.
Estaremos facilitando o processo justamente na época em que o adolescente naturalmente está fazendo a revisão. Ele experimentará a si mesmo no mundo e por isso o material que surgirá na sua terapia é a representação do que conseguiu ser e construir até então. Seu script de vida se mostrará – através de seu corpo, de sua atitude, das suas idéias e sentimentos.
Metaforicamente: é como se tivéssemos uma obra já em fase de finalização e mexêssemos em sua estrutura e, mesmo já estando no acabamento, produzíssemos uma ótima construção. Aí a riqueza que este trabalho pode representar. Decisões acertadas nesta fase irão definir uma vida inteira. É um trabalho poderoso, que irá gerar grandes repercussões na definição da vida futura deste jovem, pois nesta época as decisões básicas da vida – escolha da profissão, escolha do parceiro, viagens – estarão em pauta, e o terapeuta entrará, então, facilitando o processo, removendo aquilo que impede o potencial total do adolescente.
Características do terapeuta
Nesta função, para o seu sucesso, o terapeuta necessita desenvolver algumas características essenciais. Quando trabalhamos com um adolescente, navegamos pelas características peculiares da fase que ele vive. Por exemplo, a tendência à onipotência, que nada mais é do que a contraparte diante da grande impotência que sente frente à sua própria construção no mundo.
Navegamos pela rebeldia, pelas oscilações de humor, pelas contradições. Isto exige um terapeuta sabedor da realidade externa – que certamente influenciará o adolescente –; um terapeuta móvel e que o cative pelo encantamento que sente diante do delinear deste ser.
A terapia deve ter sentido para o adolescente, deve ser adequada às suas necessidades. É como uma dança, ou uma obra-de-arte, onde vamos compondo o cenário a cada instante. É necessário, então, conhecer a fase que o adolescente está vivendo, considerando as influências da época em que vive e também o tom individual que cada um dará a esta fase de transição da vida de criança para a vida adulta – não há como utilizar receitas prontas, pois cada um terá uma maneira diferente de expressar seus anseios. Tais receitas somente servirão para alguns, sendo inúteis em outros jovens.
De um ano para outro temos significativas mudanças na sociedade, que atingem a eles e a nós. O adolescente reflete essas mudanças, reflete sobre o seu tempo, reflete sobre si. Portanto, o terapeuta conseguirá cativá-lo quando se deixar impactar pelas suas reflexões, mantendo-se aberto para revisar e incluir novos aspectos no seu viver.
Muitos profissionais referem o adolescente como sendo resistente. Penso que o adolescente denuncia aquilo que entende não estar funcionando.
A terapia necessita de atualização e humor, uma vez que os adolescentes gostam de rir e brincar. Deve ser lúdica, móvel, dinâmica – não monótona – porque o adolescente traz características da infância. Por isto, muitas vezes, parte do trabalho é feito de “brincadeiras” que, posteriormente, levam a um relaxamento e a vivências muito profundas – a terapia deve desenvolver o autoconhecimento e o pensamento analítico.
Para o terapeuta, também são essenciais flexibilidade, criatividade e, acima de tudo, muito amor – então o adolescente perceberá o quanto pode beneficiar-se e buscará, sempre que necessário, o trabalho de facilitação do surgimento da pessoa que ele é.
Como já referi antes, não há regras e padrões facilmente observáveis, o que exige do terapeuta uma flexibilidade grande para perceber, através do contato, da qualidade de vínculo, o que é necessário para aquela situação.
Muitas vezes é necessário falar de surfe, de futebol ou de marcas de roupas – o terapeuta deve ir onde o adolescente está; e deve partir deste ponto. Mas, repito, o fundamental é gostar de adolescentes e apreciar autenticamente o que eles têm para nos dizer, sem idéias preconcebidas.
A linguagem utilizada é outro ponto a ser considerado: ela deve ser acessível e ter vida. Não há como tratar adolescentes usando uma linguagem muito difícil – simplesmente eles não gostam. Reside aí uma das vantagens de poder usar Análise Transacional no trabalho com adolescentes – podemos utilizar uma linguagem simples, próxima da vivência deles; portanto, facilmente entendível. Além disso, o que é dito deve ter coerência com a pessoa do terapeuta. Os adolescentes são muito atentos à linguagem não-verbal dele. Se o terapeuta tem dúvida ou não gostou de alguma brincadeira, é importante deixar isto claro, apontar os limites. Eles também gostam de saber algumas posições do terapeuta – a neutralidade é um bomjeito de espantá-los da terapia. É importante ser autêntico e confiável.
Tipos de abordagem
A abordagem pode ser individual, familiar, de grupo ou enquadres mistos.
Terapia Individual
É indicada quando vemos o adolescente, na maioria das vezes, sorrindo sozinho. Neste trabalho, o foco fica no processo dele com ele mesmo – intrapsíquico. Todos os processos da terapia de adultos podem ser utilizados – obviamente com adequações à faixa etária.
Este trabalho funciona melhor quando o adolescente está motivado para a terapia, quando é ele quem pede terapia, pois, neste caso, já tem a motivação para o tratamento – problemas sexuais, com a namorada ou com o próprio corpo, são alguns exemplos de motivação.
Dificilmente um adolescente pede terapia por ter problemas com os pais. Nesses casos, freqüentemente são os pais que o trazem para o tratamento, já que conflitos com a geração mais velha são normais nesta etapa.
Mesmo o adolescente vindo individualmente à terapia, algumas sessões com os pais, ou com a família, são muito bem vindas.
Terapia Familiar
É um tipo de abordagem muito eficaz, se bem utilizada. Poderemos ter resultados rápidos e que aliviam toda a família.
A terapia familiar é indicada quando o adolescente vive num meio que interfere no seu desenvolvimento normal, quando está oprimido por questões disfuncionais da família, que bloqueiam sua individuação – muitas vezes temos pais separados, confusos na pensão, questões divergentes na colocação delimites, reestruturação da família após uma perda significativa e outros fatores que necessitam ser refocalizados inicialmente para podermos ter um espaço livre para atuar no adolescente propriamente dito. Nesses casos, é importante a chegada na terapia através da família.
Nestes casos também podemos fazer uma mescla: algumas sessões iniciais com toda a família e, posteriormente, focalizar no individual – já que faz parte desta etapa a formação da identidade.
Na maioria das vezes, é a família que traz o adolescente e, uma vez trabalhado este contexto, ele tanto pode decidir não voltar mais à terapia, como motivar-se e continuar o trabalho.
Terapia de Grupo
É a terapia mais natural – mais ecológica – para o adolescente. O grupo é uma terapia por excelência para jovens porque, a uma certa altura do trabalho, eles mesmos ajudam uns aos outros de forma impressionante. Eles vão explorar novos meios de relacionamentos sociais e aprender a dominar a realidade.
Para o seu desenvolvimento, é necessário um contato prévio com o terapeuta para delinear um vínculo. Este vínculo pode ser de algumas sessões apenas, mas é muito importante que seja realizado, porque a formação do grupo terapêutico não é uma escolha do adolescente. Questões como identidade sexual, piercings, etc., podem assustar os adolescentes – tanto os mais conservadores, como os menos – e fazer com que rejeitem o grupo mesmo antes de experimentá-lo. Ter colegas que são muito diferentes do que ele habitualmente teria como amigos é uma das maiores riquezas do grupo, mas é também o maior desafio. Eles necessitam “topar” esse desafio. Por isso, conhecer o terapeuta e o que é a terapia de grupo é fundamental.
Quanto mais jovens são os adolescentes, mais cuidados precisamos ter neste sentido e mais fácil será a dissolução do grupo.
Praticamente não há contra-indicações. A terapia de grupo, a meu ver, é contra-indicada apenas para adolescentes muito autodestrutivos e que, em conseqüência, levam a destruição para o grupo, assim como para namorados, parentes próximos e amigos íntimos. Neste caso, a agressividade vai contaminando todas as relações entre os membros do grupo e pode facilmente impulsar sua dissolução.
Lembro novamente: existe um contexto que influencia o adolescente. Portanto, em qualquer dos enfoques, tal contexto deve ser qualificado. Por exemplo, se há problemas na escola, lá também deveremos comparecer, ou então, se há questões familiares, algumas sessões com todos os membros da família, dentro da terapia individual ou de grupo, serão bem-vindas.
A escolha do grupo
Normalmente são montados grupos nos quais a diferença de idade não ultrapasse três anos. Também é necessário manter um equilíbrio entre meninos e meninas, pois é contra-indicado formar grupos onde só haja uma menina e vários meninos, ou vice-versa – quando um dos sexos fica em minoria, o grupo já não se torna terapêutico para aquela ou aquele adolescente que ficou só.
O número de participantes para grupos de adolescentes mais jovens é, no máximo, de seis, e para adolescentes mais velhos podemos chegar a oito participantes. Pessoalmente, gosto de trabalhar com números ímpares. Para os adolescentes mais jovens, o tempo de trabalho é de uma hora e meia por semana; para os mais velhos, duas horas semanais.
Normalmente monto grupos até o mês de outubro, porque é necessário que os adolescentes tenham um tempo para ficarem juntos, sem pausas muito longas – como pode acontecer nas férias –, para que façam vínculo entre si.
Do contrato inicial consta:
O acerto de dia e tempo de duração da sessão, valor e data de pagamento, freqüência; a combinação de que todos os contatos externos devem ser compartilhados com o grupo – namoro, saídas, viagens; o compromisso de não haver agressão física.
Fases do processo terapêutico
Alguns adolescentes procuram diretamente a terapia de grupo, porém, a maioria já fez algumas sessões individuais e vai para o grupo depois; ou estão em terapia e vão para o grupo. No entanto, mesmo aqueles que iniciam a terapia diretamente em grupo, passam por algumas sessões individuais, para que eu os conheça melhor e fortaleça o vínculo.
Como o grupo é montado por mim, ou seja, não é um grupo naturalmente instituído por eles, no início ficam temerosos a respeito do que acontecerá. O grupo será, para os adolescentes, uma reprodução em miniatura do mundo.
No grupo não há como esconder as fragilidades – eles podem até tentar, mas rapidamente os demais percebem e promovem uma confrontação, obrigando-os a lidar com a situação. Assim, quando começamos, todas as capacidades relacionais estarão sendo testadas. Cada uma terá que efetivamente testar-se nessa nova realidade. Temas como a motivação de pertinência, afirmação do eu, inclusão e exclusão e capacidade de vinculação serão imediatamente mobilizados. A possibilidade de controle da situação, que ocorre na terapia individual, se reduz muito e rapidamente surgem questões a serem trabalhadas.
As primeiras sessões são do domínio do vínculo e da confiança. No início, então, estaremos nos conhecendo e definindo o espaço de cada um. Este trabalho dura algumas sessões. O grupo formará uma identidade. Cada um saberá do outro: características, motivação para a terapia, situação familiar e outros elementos. Ao mesmo tempo que o grupo vai se conhecendo, o trabalho vai sendo operado em vários níveis: quem tem dificuldade de se expressar já inicia seu trabalho, assim como acontece com quem tem um universo muito restrito e com aqueles que não têm outro espaço para expressão. Desta maneira, enquanto se trabalha um aspecto, outros vão surgindo e sendo aproveitados por cada um.
Normalmente, na primeira sessão uso uma técnica pronta e, a depender do grupo, na sessão seguinte uso outra técnica pronta ou não. Cada grupo tem uma individualidade que é nova para o próprio terapeuta, que também estará conhecendo-os em conjunto. Estes primeiros encontros definem o grupo. Pode acontecer de algum adolescente não gostar do grupo ou do trabalho.
Nesses casos, são realizadas novas sessões individuais, para compor uma nova direção para o tratamento.
À medida em que os adolescentes vão crescendo na confiança e no vínculo, o trabalho pode ser mais profundo; ou seja, à medida em que o grupo avança, eles vão traduzindo emoções, jogos, transações. Algumas vezes explico teoricamente estes temas, porém prefiro trabalhar traduzindo-os na própria experiência do grupo.
Os trabalhos podem ser feitos em termos cognitivos, comportamentais e afetivos. Quanto melhor o vínculo, mais rapidamente entram no trabalho afetivo – e choram o que não choraram antes, expressam a raiva reprimida e o medo guardado – mudando, assim, suas percepções do mundo “redecidindo” novas posturas, liberando seu potencial, soltando toda sua capacidade – para serem o que realmente são. Nestes momentos de trabalho afetivo, uso técnicas gestálticas, de psicodrama, radix, entre outras.
Iniciamos as sessões trocando idéias, até que surja a pessoa, ou as pessoas, que será(ão) o(s) protagonista(s) daquela sessão – embora todos sejam trabalhados ao mesmo tempo. Quanto mais vinculados e trabalhados, mais facilidade possuirão para entrar em contato com sua realidade interna, através do trabalho de qualquer um dos colegas de grupo. É emocionante ver como isso acontece, após algum tempo de terapia: eles próprios assumem sua cura. Assim, a cada trabalho, cada um tem seu próprio mundo interno modificado. Às vezes, o trabalho de um desencadeia o trabalho de outro, o que pode acontecer na mesma sessão ou na próxima. Eles aprendem a apoiarem-se no crescimento. Confiam nos seus colegas de grupo. Confrontam jogos, sinalizando recaídas. Quando chegamos a este ponto, a sensação é de fluir com o grupo, realmente facilitando o processo de evolução destes seres.
Algumas vezes é necessário retomar a dinâmica do grupo – o processo como tal – retomando temas como definição de espaço. Então o trabalho acontece em dois níveis: no próprio processo do grupo como um todo e no individual. O terapeuta deve ficar atento. O trabalho é como uma dança.
Momentos difíceis na terapia com adolescentes
Os momentos mais difíceis são aqueles em que acontece alguma coisa que foge ao olhar do terapeuta. Por exemplo, quando membros do grupo começam a ter uma relação fora dele, na qual não há como saber a evolução e a qualidade do vínculo, ou quando um adolescente apaixona-se por outro e isto precisa vir para dentro do grupo. Ou, então, quando uma forte projeção recai sobre o terapeuta, abalando a relação dos demais com o mesmo. Ou, ainda, quando se cria uma dinâmica de “bode expiatório” e precisamos dissolvê-la.
Estes são os momentos em que o terapeuta é mais exigido. É necessário ser firme – muito firme – porque os adolescentes são muito impulsivos. As regras devem estar muito claras. Muitas vezes, há até o perigo deles agredirem-se durante a terapia. O terapeuta sai, então, fatigado e precisando refletir sobre o assunto – para não se perder.
A Cooterapia
A cooterapia é sempre bem-vinda, embora nem sempre seja viável. Dois terapeutas captam com maior acuidade o que acontece nas microrrelações do grupo. Especialmente nos grupos de adolescentes mais jovens, que são mais propícios ao surgimento de duas dinâmicas em paralelo: quando existem brigas, é necessário que um cooterapeuta cuide do grupo e outro atenda ao adolescente que não se controla.
Além disso, outra vantagem da cooterapia é que existe uma riqueza maior no trabalho, oferecendo mais opções ao adolescente.
Momento da alta
É composto junto com o jovem. Vamos chegando, juntos, à conclusão de que é hora de parar. Porém, normalmente os adolescentes saem da terapia com a sensação de que um dia voltarão, se for necessário. O eixo central é que aquelas necessidades que foram evidenciadas nos primeiros encontros estejam resolvidas. O terapeuta deve ter o cuidado de ficar centrado no motivo pelo qual foi procurada a terapia. Muitas vezes, o terapeuta entende que há muito mais coisas a serem vistas. Realmente há. Mas não podemos esquecer o tempo e a motivação deste jovem. A nossa necessidade não é a dele.
O adolescente após a alta e continuidade do trabalho na clínica
Os adolescentes, quando vinculados à terapia, são extremamente receptíveis a todo trabalho novo de grupo. Então, pode-se propor maratonas que desenvolvam temas relacionados à Análise Transacional e também trabalhos-vivências, como um dia de terapia Holotrópica. Os adolescentes se beneficiam com o trabalho e o divulgam. Podemos dizer que se descobrirem em uma aventura é uma das suas motivações centrais.
Os adolescentes, após encontrarem um caminho de autoconhecimento e liberação de seu potencial, dificilmente abandonam esta estrada. Entendem que este é o jeito de serem triunfadores na vida. Freqüentemente voltam à terapia, mais tarde, quando encontram outras dificuldades no caminho.
Meu parecer
Simplesmente o fato de escrever sobre os adolescentes que trato traz emoção ao meu peito.
Os adolescentes são os novos protagonistas do nosso tempo. Eles são especiais.
Assim, cada adolescente que viver uma experiência de contato verdadeiro, de estar apoiado na sua caminhada, também levará isto para sua experiência global de vida.
Vejo, hoje, muitos adolescentes sem saber quem são e qual é o seu lugar, buscando desesperadamente um sentido para suas vidas. O nosso mundo não está fácil para eles. É necessário olhar o adolescente com mais carinho, com mais cuidado, para que ele possa dar vazão à sua verdadeira natureza – que é transpor o que seus pais já viveram e criar um mundo melhor para ele mesmo e para todos. Eles querem algo que faça sentido, que eles possam entender e que lhes dê esperança de um mundo melhor.
(*) Marta Regina Cemin – cpsico@terra.com.br
Psicóloga Clínica desde 1983 e Membro Certificado Clínico da UNAT-BRASIL desde 1985.
Cursos de Especialização em: Terapia Refocalizadora mistrado por Franco Del Casale, Terapeutas Transformadores ministrado por Otávio Rivas Solis, Psicoterapia Integrativa ministrado por Richard Erskine, Terapia Familiar realizado no Instituto da Família Porto Alegre. É Professora da Universidade Católica do Rio Grande do Sul na disciplinca de Piscologia Clínica abordagem humanista e atualmente (dezembro de 2000) faz Formação em Psicodrama (FEBRAPA).